“A boca em chamas”

Ir e Vir (1967); Um Fragmento de Monólogo (1982); Baloiço (1981); Não Eu (1973). Quatro dramatículos aparentemente simples, mas não, cada um cheio de subtilezas psicológicas alucinatórias em jogos de ecos tensos e agonizantes.

Não existem personagens, mas sim figuras espectrais, desaparecendo na escuridão. Corpos, caras, vozes anónimas. O nascimento e morte são o teatro de Samuel Beckett. Monólogos impulsivos, repetitivos, persistentes. Monólogos obstinados, inquietantes, gritam em espiral até um desenlace.

Todos os que Falam poderá ser visto no Teatro Nacional D. Maria II, até 4 de Julho. Eu adorei.

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