campo de batalha

Dentro de dias, farão 626 anos desde que se deu, no Campo de São Jorge, a Batalha de Aljubarrota. Hoje andámos por lá, em cenário de guerra.

Implantado num edifício contíguo ao planalto onde decorreu o histórico confronto, descobrimos o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) que, desde 2008, pretende salvaguardar e valorizar o espólio relativo a este episódio e o local onde se travou a luta. O CIBA é composto por quatro núcleos expositivos, cuja informação está exemplarmente bem tratada e apresentada, recorrendo a tecnologias raras nos espaços museológicos nacionais.
Num pequeno anfiteatro assistimos a um excelente espectáculo multimédia – “A Batalha Real” – no qual pertence o documentário “Aljubarrota” de Margarida Cardoso, produzido pela Filmes do Tejo, que recria a situação política e social que conduziram ao conflito entre o exército português e o de Castela, o momento da batalha e as estratégias e tácticas militares utilizadas por D. Nuno Álvares Pereira.

No espaço destinado à exposição dos trabalhos arqueológicos realizados desde os anos 50 existem uns expositores que, muito à CSI, explicam as causas e as armas responsáveis pelas lesões em alguns ossos encontrados numa vala comum. Brilhante!

Cá fora, segundo um percurso pedonal, equipado com simuladores de fotografias 3D e pontos com áudio descrições, somos conduzidos pelo campo de batalha, do qual fiz um desvio para fotografar um conjunto de pequeninas casas saloias abandonadas.

Vale bem a pena visitar o Campo de São Jorge e vale bem ainda a pena almoçar pela cafetaria do CIBA, onde provámos um creme de castanhas m e m o r á v e l !

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