Como as veias que percorrem a minha pele também eu serpenteio em várias direcções, sem mapa, sem rota, expandindo-me apenas para deixar fluir o sangue.
Como o sangue que percorre as veias da minha pele também eu procuro encontrar um percurso, um trajecto sólido, firme e profundamente vincado. Mas esse percurso teima em cortar a pele, e as cicatrizes dessa caminhada são agora de uma seda fina e quebradiça, sinais anémicos que ameaçam por vezes não conseguir estancar o sangue.
São testemunhos da minha matéria, o meu azul porcelana, ténue, frágil e hesitante.
Lindo! O texto e a ilustração... gosto muito do novo cabeçalho também :)
ResponderEliminarMaravilhoso! :)
ResponderEliminarObrigada Ana! É bom ter palavras de força quando a desmotivação, por vezes, teima em se instalar! Um grande grande beijinho*
ResponderEliminarObrigada Bruno*