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Tinha acabado de espreitar o calendário da cinemateca para este mês quando soube que João Bénard da Costa tinha falecido hoje, vítima de cancro. Morreu o senhor do cinema português, como afirmou Eduardo Lourenço.
Bénard da Costa desde sempre andou a par com a história do cinema, o que para mim faz dele um verdadeiro cineasta. A sua extraordinária dedicação ao cinema afasta-se hoje do nosso panorama cultural, sem com isso nos privar dos seus preciosos contributos enquanto escritor, enquanto forte apoio a várias gerações de produtores e cineatas portugueses ou director e programador da Cinemateca.
Hoje perdemos todos um exemplo de uma genuína paixão, uma cinéfilia pura. Lembro-me de ser adolescente e ler algumas das suas crónicas do Independente e a sua forma de ver um filme, como o desenrolar de uma vida, pé ante pé, fazendo referências à literatura, filosofia e música, faziam-me pensar “Este senhor sabe tanto!”
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